Resenha de divulgação
Uma noite como qualquer outra. Uma mensagem avisando
sobre a morte de um amigo, uma morte que ainda não ocorreu. Talvez
um trote, talvez apenas mais um spam. Quem daria importância
a algo assim?
Algumas horas depois e a ameaça se cumpre. Terrorismo?
Vingança?
E mais um aviso, e mais outro e mais outro... O Rio de
Janeiro está sob ameaça.
Um criminoso desconhecido, que realiza seus crimes
através de terceiros, está deixando a cidade apavorada; outras
ameaças surgem em diversas cidades do Brasil. Apenas e-mails e
mensagens avisando sobre mortes de pessoas, aparentemente, sem
qualquer relação entre si.
Matheus, perito da Polícia Federal do Estado do Rio de
Janeiro, tímido e introvertido, terá que descobrir, com a ajuda de
Luana e sua equipe de policiais, quem é esse assassino anônimo,
antes que outra vítima seja abatida e o terror se espalhe ainda
mais. Mas como deter um criminoso que não suja as próprias mãos,
apenas comanda os crimes, sempre protegido pelo escudo do mundo
virtual? A única pista, um nome de usuário de email: aaaaa...
Acompanhe esse jogo de gato e rato com um policial que
fará tudo o que for preciso para deter um homicida que não mede
esforços para conseguir o que quer.
Marcel Trigueiro cria uma novela policial contemporânea,
onde a violência invade a cidade a partir da internet, usando o Rio
de Janeiro como pano de fundo para O próximo alvo.
Aliando os conhecimentos adquiridos na profissão de
analista de sistemas, Marcel Trigueiro tece uma rede surpreendente de
acontecimentos que se sucedem como faces de um cubo mágico, mudando
e criando outras perspectivas, mal o leitor tenha se habituado a
eles. Uma linha de raciocínio muito clara e coesa faz com que a
trama de O próximo alvo possa ser acompanhada mesmo por quem
não está ambientado ao mundo digital e a cyber-linguagem,
garantindo um excelente mistério a ser desvendado capítulo a
capítulo.
Sinopse
Quando o medo é usado como arma, o pânico paralisa o alvo como uma
teia de aranha que imobiliza as presas nos últimos segundos de suas
existências. Daí em diante, dar cabo a uma vida torna-se algo
elementar.
A cidade do Rio de Janeiro já experimentou o clima de terror no
final do ano de 2010, com carros e ônibus sendo incendiados durante
madrugadas em sequência. No início de 2011, um clima similar
instala-se na cidade, mas desta vez os alvos têm nome e sobrenome.
Centenas de milhares de pessoas são progressivamente ameaçadas por
terroristas que parecem saber todos os detalhes de suas vidas, sendo
algumas delas covardemente assassinadas, numa demonstração de que
qualquer um pode morrer.
Matheus Erming é o especialista em Computação Forense responsável
por investigar os computadores usados pelas vítimas e por descobrir
como detalhes de suas rotinas diárias, relações de parentesco e de
amizade foram obtidas pelos perpetradores dos ataques. As perícias
são o ponto de partida de uma perseguição não apenas cibernética,
que toca nas mais baixas esferas do crime organizado e segue em busca
da raiz do caos na cidade.
No decorrer dessa corrida, a segurança da família do próprio
Matheus também acaba sendo posta em risco. Quando isso acontece, ele
sabe que só tem uma escolha: seguir em frente, a qualquer custo.
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