domingo, 26 de maio de 2013

Crônica #21 - Homenagem aos políticos


E finalmente chegou o grande dia! O dia em que um condenado pelo Supremo Tribunal Federal assumiu interinamente a Presidência da República. Já posso imaginá-lo sozinho, em seu gabinete, gritando “yes!” e fazendo gesto de vitória, para então levantar-se e mandar uma banana para todos os brasileiros.

Depois que eu soube disso, li a notícia: “Corte de Jersey condena Maluf a devolver dinheiro”. Então é isso? É preciso uma corte de outro país para condenar em definitivo o larápio a devolver dinheiro?
Ora, todos sabem que o nome “Maluf” é sinônimo de “Ladrão”. Ele é famosíssimo, até dentro da Interpol, justamente por sua cara de pau, que por sinal já está ficando manchada (pelo que percebi na TV) e precisa urgentemente de mais uma demão de óleo de peroba. É um senhor que continua solto e continua sendo reeleito, tendo seu apoio inclusive disputado por vários outros colegas de trabalho. Aquele aperto de mão...

Bem, esses são só dois exemplos. Não se deve julgar o todo pela parte. Isso é fato. Mas como os políticos brasileiros são quase todos um lixo, não tive receio de que esse texto generalizasse. Que os políticos verdadeiramente honestos não se sintam incluídos então. Seguem algumas considerações nesta minha singela “homenagem aos políticos”, que eu tenho esperança de serem lidas por pelo menos um deles:

Se você participa de obras superfaturadas, você não é esperto, de maneira alguma. Você é um cretino.
Se você está ganhando dinheiro ilícito com a Copa, você não é afortunado. Você é um ladrãozinho.
Se trabalha menos que cinco dias por semana, quando na verdade deveria, então não pode se considerar sortudo, porque você não é nada mais que um vagabundo.
Se você faz conchavos sobre os quais não pode falar em público, você não é articulado. Você é um babaca.
Se você usa a fé ou a oratória para seduzir e corromper, você não é um líder nato. Tampouco é uma pessoa ímpar. Você é apenas uma coisa insignificante, que faria um grande favor à humanidade se deixasse de existir.
Se você acha que há um bem maior no que está fazendo, e que seus meios inescrupulosos são inevitáveis devido ao fato de todos fazerem igual, então, ao contrário do que pensa, você não é inteligente. Você é burro.
Se você não tem coragem de mudar o jogo, você não é precavido. É um medroso que não merece a confiança que lhe foi dada.
Ah, já ia me esquecendo. Você que tem um curral eleitoral, que tem tradição familiar na política e não se importa com a miséria do seu estado/cidade desde que sua família se perpetue no poder e tenha o nome cravado nas fachadas de todos os monumentos e hospitais... Deve estar achando que é um grande homem. Que entrará para a história (da literatura até). Que ficará na memória dos brasileiros. Sinto muito, mas você não passa de um deslumbrado que acredita numa ilusão: a sua grandeza que, por sinal, é do tamanho de um grão de arroz, quando muito. Você passa longe de ser o mote da propaganda da Nike, que diz "encontre sua grandeza". Para politicozinhos como você, um bom slogan seria "encontre a sua insignificância".

Todos vocês, que deliberadamente fazem o mal, alguns sendo tão estúpidos a ponto de não enxergarem o prejuízo que trazem aos seus verdadeiros patrões (todos nós), saibam que existe um prazo de validade para que possam usufruir de todos os bens, carros reluzentes e jóias que os cercam. Ou acham que poderão viver assim para sempre? Até para os ateus deve haver justiça no fato de as pessoas não serem eternas.

Para mim, cem mil políticos não têm um décimo do valor de um trabalhador honesto. Vamos diminuir a importância dessa corja. Não existe "político importante", "ah, ele é um político importante". Políticos não são importantes. Importantes somos nós: o povo.

Já estou até vendo membros dessa "classe" me chamando de grosso, acusando-me de "politicofobia", de preconceituoso, etc... Bem, eu não ligo.

Aos nobres leitores, desejo um bom dia.

E a todos os políticos que não prestam, deixo meu mais amplo e irrestrito desprezo, sem medo de magoá-los, pois há milhões que já estão mais do que magoados (que estão sofrendo) simplesmente por causa dessa imoralidade.

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